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Formou em Turismo e não quer trabalhar com hotelaria?

Formação em Turismo

Até alguns anos atrás, as pessoas que tinham formação em Turismo viam-se limitadas a algumas áreas de atuação.

Quem fazia uma graduação em Turismo, estava fadado a trabalhar no ramo hoteleiro, em agências de viagens ou em empresas de transporte.

Mas o mundo mudou. As pessoas desenvolveram novos desejos e necessidades de viver diferentes experiências em suas viagens e isso transformou a dinâmica do mercado do turismo.

Pensando nesse grupo de pessoas que escolheu a formação em Turismo, mas que não quer atuar em nenhuma das áreas mais tradicionais que comentamos acima, decidimos fazer este post e trazer 4 áreas do turismo que têm ganhado bastante força nos últimos anos e conquistado cada vez mais adeptos e curiosos.

Vamos lá?

#1 – ECOTURISMO

ecoturismo

Também conhecido por alguns como Turismo Ecológico, essa modalidade incentiva as viagens a áreas naturais, de maneira sustentável, e com o intuito de disseminar a conscientização ambiental entre os turistas e, também, promover as riquezas naturais e a cultura da população local.

Para isso, o Ecoturismo se propõe a fazer das viagens um ambiente de interação entre o homem e a natureza, a fim de levar o turista a refletir sobre seu papel como ser humano na conservação do meio ambiente.

A ideia é, além de entreter e relaxar, que são os principais objetivos de uma viagem de turismo, educar os viajantes de forma que eles entendem que cada local visitado pode (e deve) ser usufruído de maneira responsável, de forma a garantir a preservação ambiental a longo prazo, assim como contribuir para o desenvolvimento ético e social da comunidade local.

As profissões mais em alta nesta modalidade são a de guia de turismo ecológico, consultor de ecoturismo e líder de turma.

#2 – TURISMO DE AVENTURA

turismo de aventura

É comum ver as pessoas confundirem o Ecoturismo com o Turismo de Aventura. Porém, enquanto o primeiro tem como premissa a sustentabilidade, fazendo da própria viagem uma atividade ecologicamente, socialmente e economicamente responsável, o Turismo de Aventura busca levar o viajante a viver experiências físicas e sensoriais que envolvem certo nível de desafio pessoal.

O Turismo de Aventura busca proporcionar experiências de viagem em que o turista possa ser inserido em um universo de prazer e superação, sempre com caráter recreativo, sem a intenção de promover ambiente de competição.

A prática de mergulho, que nós, da Oceano Sub, amamos e recomendamos sempre, é uma das vertentes do Turismo de Aventura que tem crescido bastante nos últimos anos. O universo do mergulho ainda é desconhecido por muitos, mas cada vez mais pessoas têm sido apresentadas à prática do mergulho, aos benefícios que ela pode trazer para a saúde e, até mesmo, às diversas formas de trabalho existentes nesta área.

Em qualquer uma das modalidades de Turismo de Aventura os conhecimentos adquiridos num curso de graduação em Turismo se fazem necessários e de grande valia, já que ainda se trata de uma atividade turística.

Sempre existirá um trabalho para organizar o recebimento de grupo para realização da atividade, envolvendo o planejamento, a organização, a promoção e a divulgação da viagem, reservas de hotel e transporte, além do acompanhamento do grupo nas atividade.

Porém, em alguns casos, para que você possa também ser um condutor de uma atividade de aventura, plenamente capaz de desempenhar seu trabalho, alguma formação complementar pode ser necessária.

Para quem deseja trabalhar com mergulho, por exemplo, seja acompanhando saídas de mergulho ou ministrando aulas, existe uma empresa regulamentadora a nível mundial, a PADI, que avalia e certifica os profissionais.

#3 – TURISMO PEDAGÓGICO

turismo pedagógico

Muitas vezes também chamado de Turismo Educacional, o Turismo Pedagógico consiste na realização de viagens com o intuito de proporcionar aos alunos uma percepção mais clara da realidade ou da história, a fim de auxiliar na fixação ou complementação de algum conteúdo estudado.

O Turismo Pedagógico leva em consideração a necessidade da instituição de ensino, dos professores e dos alunos, para oferecer as experiências mais importantes para o desenvolvimento pessoal, intelectual, cultural e social.

É importante não confundir o Turismo Pedagógico com os tradicionais e costumeiros passeios escolares, já que o propósito não é apenas diversão, mas, sim, um incremento no processo ensino-aprendizagem.

Você pode levar os estudantes de um Curso de Arquitetura para Brasília para eles analisarem de perto as obras de Oscar Niemeyer, como Congresso Nacional do Brasil, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral.

Para trabalhar com Turismo Pedagógico, não existem restrições técnicas com relação à formação complementar de quem já trabalha com Turismo. O importante (e indispensável) é o alinhamento que deve existir sempre com as instituições de ensino, a fim de garantir a experiência mais construtiva de acordo com as expectativas acerca de cada viagem.

#4 – TURISMO CULINÁRIO

turismo culinario

A gastronomia, por si só, já é uma parte importante e consolidada no turismo de lazer, de uma forma geral, mas o Turismo Culinário vai além deste conceito.

Segundo a World Travel Food Association, o Turismo Culinário é uma experiência turística completa e está ligado também a todas as atividades acessórias à produção e aquisição dos ingredientes para criar refeições.

Os turistas estão cada vez mais em busca de viagens que permitam conhecer não apenas os costumes culinários daquela região, mas também toda a conjuntura social e econômica envolvida nesses costumes.

Sendo assim, as empresas que identificaram essa nova demanda entre os turistas passaram a oferecer não apenas a possibilidade de desfrutar de refeições e degustações saborosas, mas também experiências como ir às compras com chefs nas feiras livres em busca dos ingredientes para um prato específico e, até mesmo, visitar hortas ou criadouros de peixes, crustáceos e moluscos.

Essa é a grande diferença do Turismo Culinário: a paixão pela gastronomia de um local ou cultura específica leva ao desejo de conhecer e inserir-se na conjuntura social da região.

Para trabalhar na área, a formação em Turismo é essencial. A necessidade de formações complementares vai surgindo conforme a paixão pela gastronomia vai crescendo, de acordo com as vertentes com as quais o profissional desenvolve maior afinidade.

Quem optou pela formação em Turismo ao escolher um curso de graduação pode ter achado, de início, que estaria limitado pelo resto da vida a trabalhar em hotéis, agências de viagens ou companhia aéreas. Felizmente, o mercado é dinâmico e sempre surgem novas oportunidades para que as pessoas consigam unir suas competências técnicas às suas paixões.

Conhece outras pessoas com formação em Turismo que desejam mudar sua área de atuação? Que tal compartilhar este post em suas redes sociais?

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